Foi através da Crónica da Má Língua, uma nova crónica do Júlia, de Bem com a Vida, que Júlia Pinheiro falou sobre o assédio sexual.
Sobre o tema, a apresentadora do Queridas Manhãs começou por referir:
«A afabilidade é confundida com disponibilidade, a simpatia com a certeza de que estamos dispostas a passar outras fronteiras. O gesto que se coloca num braço ou num ombro é um convite implícito, a aliança no dedo não nos protege.»
Aproveitando o episódio de assédio partilhado por Cristina Ferreira no livro Sentir, Júlia revelou:
«Sei o que lhe fizeram e o que ela fez. Dada a delicadeza da situação, Manuel Luís Goucha, um cavalheiro ímpar, fez as primeiras revelações.(...) E, por fim, Cristina Ferreira contou o que se estava a passar, pediu ajuda, sentou-se comigo e com outros dirigentes da empresa para a qual trabalhávamos e gizámos uma estratégia»
Na crónica, Júlia Pinheiro alertou para o facto de o assédio sexual ser um crime e configurar um «comportamento abusivo por parte de superior hierárquico sobre uma subordinada ou subordinado e causa um stress infindável na vítima».
A apresentadora que está na SIC há 5 anos, assume nunca ter sofrido de assédio, embora admita ter passado por uma situação bastante desagradável:
«Uma noite alguém se deixou ficar para trás num palco para poder desfrutar do momento em que eu trocava de roupa. E assim fiquei exposta, quase desnudada, sentindo aquele olhar sobre mim e sem me poder defender. Até hoje, guardo esse momento como uma violação sem sentido…»
Foi desta forma polémica que Júlia Pinheiro deu a conhecer aquela que será uma das rubricas da sua App.
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